Recentemente um passarinho verde andou me indicando alguns artistas nacionais. E não é que eu acabei gostando? Assim como muitos jovens da atualidade, eu tinha um enorme preconceito com a nossa música nacional, que agora percebo ser uma grande idiotice, afinal de contas, não existe música com cultura mais rica do que a nossa.
Meu amor pelos artistas nacionais começou com Liniker e os Caramelows, uma banda de MPB, soul e black music, que tem como vocalista essa figura incrível e super talentosa que é o Liniker. Sim, é essa banda que você está vendo ai em cima, e não precisa ser muito observador para perceber que o Liniker é uma pessoa tanto quanto diferente. Definido como uma pessoa não-binária que investe em uma imagem andrógena (ou seja, uma pessoa que não se identifica como homem ou mulher e que investe em uma imagem de ambos os sexos), Liniker e os Caramelows trás em sua música uma energia incrível cheia de elementos pop, porém sem perder sua essência do black music.
Outra artista dupla que me conquistou nesse meio tempo foram as lindíssimas Anavitória, uma dupla super talentosa que inclusive já foi recomendada aqui no blog.
Meu amor pelos artistas nacionais começou com Liniker e os Caramelows, uma banda de MPB, soul e black music, que tem como vocalista essa figura incrível e super talentosa que é o Liniker. Sim, é essa banda que você está vendo ai em cima, e não precisa ser muito observador para perceber que o Liniker é uma pessoa tanto quanto diferente. Definido como uma pessoa não-binária que investe em uma imagem andrógena (ou seja, uma pessoa que não se identifica como homem ou mulher e que investe em uma imagem de ambos os sexos), Liniker e os Caramelows trás em sua música uma energia incrível cheia de elementos pop, porém sem perder sua essência do black music.
"Descobertas" pelo Thiago Iorc, Anavitória conta com as vozes belíssimas da Ana (à esquerda) e da Vitória (à direita), que de cara conquistaram muitas pessoas com seus covers e músicas de autoria própria. Após pouco tempo de serem descobertas, lançaram um EP que, como já se era esperado, conquistou a galera. Agora as duas estão no auge de sua carreira e conquistando público por onde passam. Francamente, como não se encantar com essas doces vozes?
E por último, mas não menos importante temos As bahias e a cozinha mineira, uma banda que trás em sua personalidade e em suas letras um enorme empoderamento feminino e LGBT.
Criada na USP no ano de 2011 por Raquel Virgínia, Assucena Assucena e Rafael Acerbi e tendo como grande influência a incrível Gal Costa, As Bahias e a Cozinha Mineira é uma banda que vem recebendo grande destaque no cenário brasileiro. Com duas vocalistas transsexuais e músicos talentosos, essa banda procura acima de tudo fortalecer a imagem das mulheres e das transsexuais, que infelizmente ainda são vítimas de grande preconceito, muitas vezes vindo da própria comunidade LGBT. Com um álbum intitulado Mulher, lançado em 2015, essa belíssima banda trás músicas fortes, como a minha preferida: Apologia às Virgens Mães.
Como vocês puderam ver, essa lista trás alguns artistas que certamente podem causar certo estranhamento no primeiro contato. Mas eu queria pedir-lhes que escutem as três músicas sem qualquer preconceito, seja ele contra a música nacional, contra a ideia de transsexuais cantando ou com a ideia de uma pessoa que não se define nem como homem nem como mulher. Acima de tudo, todos eles são cantores, e muito bons naquilo que fazem.
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